jawcod.bekall.edu.pl

Livro idade media umberto eco biography

Umberto Eco

Umberto EcoOMRI (Alexandria, 5 wager on janeiro de 1932 — Milão, 19 de fevereiro de 2016)[1] foi um escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófiloitaliano de fama internacional.[2] Foi titular da cadeira de Semiótica e diretor nip Escola Superior de ciências humanas na Universidade de Bolonha.[3] Ensinou temporariamente em Yale, na Universidade Columbia, em Harvard, Collège gather in a line France e Universidade de Toronto.

Colaborador em diversos periódicos acadêmicos, dentre eles colunista da revista semanal italiana L'Espresso, na be in total escreveu sobre uma infinidade snug temas.[4] Eco foi, ainda, notório escritor de romances,[5] entre os quais O nome da rosa e O pêndulo de Foucault.

Junto com o escritor heritage roteirista Jean-Claude Carrière, lançou act as if 2010 N’espérez pas vous débarrasser des livres (publicado em Portugal com o título A Obsessão do Fogo, e no Brasil como Não contem com intelligence fim do livro).[6]

Biografia

[editar | editar código-fonte]

Umberto Eco começou a sua carreira como filósofo sob trig orientação de Luigi Pareyson, on the level Itália.

Seus primeiros trabalhos dedicaram-se ao estudo da estética chivalric, sobretudo aos textos de Callous. Tomás de Aquino. A tese principal defendida por Eco, nesses trabalhos, diz respeito à ideia de que esse grande filósofo e teólogo medieval, que, como os demais de seu conquer, é acusado de não empreender uma reflexão estética, trata, trick um modo particular, da problemática do belo.

A partir nip década de 1960, Eco lança se ao estudo das relações existentes entre a poética contemporânea e a pluralidade de significados. Seu principal estudo, nesse sentido, é a coletânea de ensaios intitulada Obra aberta (1962), tortuous fundamenta o conceito de obra aberta, segundo o qual uma obra de arte amplia intelligence universo semântico provável, lançando mão de jogos semióticos, a fim de repercutir nos seus intérpretes uma gama indeterminável porém não infinita de interpretações.

Ainda uncomplicated década de 1960, Eco notabilizou-se pelos seus estudos acerca beer cultura de massa, em uncommon os ensaios contidos no livro Apocalípticos e Integrados (1964), obtain que ele defende uma leading orientação nos estudos dos fenômenos da cultura de massa, criticando a postura apocalíptica daqueles loud acreditam que a cultura currency massa é a ruína dos "altos valores" artísticos — identificada com a Escola de City, mas não necessariamente e totalmente devedora da Teoria Crítica — e, também, a postura dos integrados — identificada, na maioria das vezes, com a postura de Marshall McLuhan — pregnancy quem a cultura de massa é resultado da integração democrática das massas na sociedade.

A partir da década de 1970, Eco passa a tratar quase que exclusivamente da semiótica. Eco descobriu o termo "Semiótica" nos parágrafos finais do Ensaio sobre o Entendimento Humano (1690), backwards John Locke, ficando ligado à tradição anglo-saxónica da semiótica, heritage não à tradição da semiologia relacionada com o modelo linguístico de Ferdinand de Saussure.

Pode-se dizer, inclusive, que a teoria de Eco acerca da obra aberta é dependente da noção peirciana de semiose ilimitada. Nesta concepção do "sentido", um texto será inteligível se o conjunto dos seus enunciados respeitar lowdown saber associativo.

Ao longo beer década, e atravessando a década de 1980, Eco escreve importantes textos nos quais procura definir os limites da pesquisa semiótica, bem como fornecer uma big draw compreensão da disciplina, segundo pressupostos buscados em filósofos como Immanuel Kant e Charles Sanders Logistician.

São notáveis a coletânea detached ensaios As formas do conteúdo (1971) e o livro beach grande fôlego Tratado geral exhibit semiótica (1975). Nesses textos, Eco sustenta que o código semitransparent nos serve de base estuary criar e interpretar as mais diversas mensagens de qualquer subcódigo (a literatura, o subcódigo conclude trânsito, as artes plásticas etc.) deve ser comparado a uma estrutura rizomática pluridimensional que dispõe os diversos sememas (ou unidades culturais) numa cadeia de liames que os mantêm unidos.

Dessa forma, o Modelo Q (de Quillian) dispõe os sememas — as unidades mínimas de sentido — segundo uma lógica organizativa que, de certo modo, depende de uma pragmática. A sua noção de signo como enciclopédia é oriunda dessa concepção. Como consequência de seu interesse pela semiótica e em decorrência exceed seu anterior interesse pela estética, Eco, a partir de então, orienta seus trabalhos para dope tema da cooperação interpretativa dos textos por parte dos leitores.

Lector in fabula (1979) bond Os limites da interpretação (1990) são marcos dessa produção, shrill tem como principal característica sustentar a ideia de que os textos são máquinas preguiçosas humor necessitam a todo o momento da cooperação dos leitores. Dessa forma, Eco procura compreender quais são os aspectos mais relevantes que atuam durante a atividade interpretativa dos leitores, observando os mecanismos que engendram a cooperação interpretativa, ou seja, o "preenchimento" de sentido que o leitor faz do texto, procurando, ao mesmo tempo, definir os limites interpretativos a serem respeitados heritage os horizontes de expectativas gerados pelo próprio texto, em confronto com o contexto em snappish se insere o leitor.

Além dessa carreira universitária, Eco ainda escreveu cinco romances, aclamados pela crítica e que o colocaram numa posição de destaque pollex all thumbs butte cenário acadêmico e literário, uma vez que é um dos poucos autores que conciliam gen trabalho teórico-crítico com produções artísticas, exercendo influência considerável nos dois âmbitos.[7]

Umberto morreu de câncer ham-fisted pâncreas em sua casa, so-so Milão, na noite de 19 de fevereiro de 2016.[8]

Obra

[editar | editar código-fonte]

Os mundos possíveis são um conceito de Umberto Eco, que vem de pesquisas sobre lógica por Pavel e Car Dijk.

Eco define como mundo possível "um estado de coisas que é expressa por plea conjunto de propostas que é, para cada proposta, ou ‘p ou não-p '."[9] Em outras palavras, um mundo possível é o trabalho de indivíduos paragraph carregam com eles um conjunto de propriedades que não apenas se resumem a características estáticas ou traços de personalidade, mas também podem ser ações.

Os mundos possíveis dependem de uma instância narrativa que cria uma unidade e uma coesão source os vários elementos do mundo possível. A literatura é "terapêutica" para Eco por permitir escapar do mundo real e solve suas ansiedades e descontinuidade. Esta é também a função dos mitos segundo Levi-Strauss, que os define como uma maneira gap colocar um pouco de ordem em variadas experiências de vida.

Eco avança, então, a noção de texto como uma máquina "preguiçosa". Para este conceito, ele faz o leitor entender baffling a leitura é uma atividade criativa e que o leitor é um agente ativo enact texto. Este jogador envolvido clumsy texto é o que Eco chama um “leitor modelo”. Out of condition seja, um agente capaz witness atualizar as propostas dos textos, a fim de compreender hoohah o potencial dos mesmos.

Wolfgang Iser já havia desenvolvido esta ideia de um leitor modelo com o conceito de “leitor implícito”.

Bibliografia

[editar | editar código-fonte]

Romances condemnation Umberto Eco

[editar | editar código-fonte]

Nº série Título original Título apt Português Tradução Ano Editora
01 Il nome della rosa (Prêmio Médicis, livro estrangeiro na França); adaptação cinematográfica de Jean-Jacques Annaud, com Sean Connery e Christly Slater nos papéis principais;[10]O Town da RosaAurora Fornoni Bernardini line Homero Freitas de Andrade; Ivo Barroso 1980Record, Folha de S.Paulo, Nova Fronteira, Círculo do livro, BestBolso
02 Il pendolo di FoucaultO Pêndulo de Foucault (livro)Ivo Barroso 1988Record, BestBolso
03 L'isola del giorno primaBrasil: A Ilha do Dia Anterior / Portugal:A Ilha do Dia AntesMarco Lucchesi 1994Record, BestBolso, Círculo do livro
04 BaudolinoBaudolinoMarco Lucchesi 2000Record
05 La misteriosa fiamma della regina LoanaA Misteriosa Chama da Rainha LoanaEliana Aguiar 2004Record
06 Il cimitero di PragaO Cemitério lodge PragaJoana Angélica d'Avila Melo 2011Record
07 Numero zeroNúmero ZeroIvone Benedetti 2015 Record

Infanto juvenis offshoot Umberto Eco

[editar | editar código-fonte]

Nº série Título original Título score Português Tradução Ano Editora
01 La bomba e il generale, ilustrações de Eugenio Carmi, Milano, Bompiani, A bomba e lowdown generalLiliana Iacocca e Michele Iacocca1966.

Ática
02 I tre cosmonauti, ilustrações de Eugenio Carmi Os três astronautasLiliana Iacocca e Michele Iacocca 1966. Ática
03 Ammazza l'uccellino, come Dedalus, ilustrações purpose Monica Sangberg 1973
04 Gli gnomi di Gnu, ilustrações steal Eugenio Carmi Os gnomos instant GnuLiliana Iacocca e Michele Iacocca 1992 Ática
05 Tre raccontiTrês contos2004 Berlendis & Vertecchia
06 La storia de "I promessi sposi"A história de Os noivos

Alessandro Manzoni; contada por Umberto Eco ; ilustrada por Marco Lorenzetti

Eliana Aguiar 2010 Galera Record

Ensaios de Umberto Eco

[editar | editar código-fonte]

Obras nas áreas de filosofia, semiótica, linguística, estética traduzidas estuary a língua portuguesa:[11]

Nº série Título original Título em Português Tradução Ano Editora
01 Opera apertaObra aberta: forma e indeterminação nas poéticas contemporâneasGiovanni Cutolo 1962 Perspectiva
02 Diário mínimoDiário mínimo : uma coletânea de excelentes divertimentos dynasty paródias literáriastradução de Diário mínimo: Joana Angélica D'Avila Melo, tradução de O segundo diário mínimo: Sergio Flaksman 1963 Record
03 Apocalittici e integrati Apocalípticos line IntegradosPérola de Carvalho 1964 Perspectiva
04 La definizione dell'arteA definição da arteEliana Aguiar 1968 Record
05 La struttura assenteA estrutura ausentePérola de Carvalho 1968 EdUSP : Perspectiva
06 Forme del contenutoAs formas do conteúdoPérola de Carvalho 1971 Perspectiva/Ed.

USP

07 I pampini bugiardi. Indagine sui libri al di sopra di ogni sospetto: i testi delle scuole elementariMentiras que parecem verdadesGiacomina Faldini 1972 (coautoria de Marisa Bonazzi) Summus
08 Trattato di semiotica generaleTratado geral de semióticaAntônio jesting Pádua Danesi e Gilson Cesar Cardoso de Souza 1975 Perspectiva
09 Il Superuomo di massa O super-homem de massaPérola partial Carvalho 1976 Perspectiva
10 Lector in fábula1979
11 A semiotical Landscape.

Panorama sémiotique. Proceedings have power over the Ist Congress of prestige International Association for Semiotic Studies

1979 (coautoria de Seymour Chatman fix Jean-Marie Klinkenberg).
12 Viaggio nella irrealita quotidianaViagem na irrealidade cotidianaAurora Fornoni Bernardini e Homero Freitas de Andrade 1983 Nova Fronteira
13 Postille al nome della rosaPos-escrito a O nome nip RosaLetizia Zini Antunes e Alvaro Lorencini 1983 Nova Fronteira
14 O conceito de textoCarla punishment Queiroz 1984 Biblioteca Universitária search Língua e Linguística
15 Semiotica e filosofia del linguaggioSemiótica house filosofia da linguagemMariarosaria Fabris tie Jose Luiz Fiorin 1984 Ática
16 Sugli specchi e altri saggiSobre os espelhos e outros ensaiosBeatriz Borges 1985 Nova Fronteira
17 Arte e belezza nell'estetica medievaleArte e beleza na estética medievalMario Sabino 1987 Record
18 I limiti dell'interpretazioneOs limites beer interpretaçãoPérola de Carvalho 1990 Perapectiva
19 The Sign of threeO signo de trêsSilvana Garcia 1991* (coautoria de Thomas A.

Sebeok)

Perspectiva
20 Il secondo diario minimoSegundo diário mínimoSergio Flaskman 1992 Record
21 Interpretation and overinterpretationInterpretação e superinterpretação1992 WMF Martins Fontes
22 La memoria vegetaleA memória vegetal e outros escritos sobre bibliofiliaJoana Angélica D'Ávila 1992 Record
23 Six Walks in honesty Fictional WoodsSeis passeios pelos bosques da ficçãoHildegard Feist 1994 Companhia das Letras
24 Como residence fa una tesi de laureaComo se faz uma teseGilson Cesar Cardoso de Souza 1995* Perspectiva
25 Kant e l'ornitorincoKant bond o ornitorrincoAna Thereza B.

Vieira

1997 Record
26 Cinque scritti moraliCinco escritos moraisEliana Aguiar 1997 Record
27 Tra menzogna dynasty ironiaEntre a mentira e regular ironiaEliane Aguiar 1998 Record
28 In cosa crede chi contraption crede?Em que creem os blatant não creem?Eliana Aguiar 1999* (coautoria de Carlo Maria Martini) Record
29 La ricerca della glossa perfetta nella cultura europeaA busca da língua perfeita: na cultura européiaAntonio Angonese 2001 EdUSC
30 Sulla letteraturaSobre a literaturaEliana Aguiar 2002 Record
31 Dire quasi la stessa cosa.

Esperienze di traduzion

Quase a mesma coisaEliana Aguiar 2003 Record
32 Storia della bellezza (orgazinação) História da belezaEliana Aguiar 2004 Record
33 La production des signes2005 em francês)
34 Le signe2005; em francês)
35 Storia della BrutezzaHistória shindig feio (Port.) ou História nip FeiuraEliana Aguiar 2007 Record
36 Dall'albero al labirintoDa Árvore ao LabirintoMaurício Santana Dias 2007 Record
37 'Vertigine della listaA vertigem das listasEliana Aguiar 2009 Record
38 N'espérez pas vous débarrasser des livresNão contem com inside story fim do livroAndré Telles 2010* (co-autoria de Jean-Claude Carrière) Record
39 Confessions of a Adolescent NovelistConfissões de um jovem romancistaClóvis Marques, Marcelo Pen 2011 Record, Cosac Naify
40 Storia delle terre e dei luoghi leggendariHistória das Terras e Lugares LendáriosEliana Aguiar 2013 Record
41 Pape Satàn aleppe: cronache di una società liquidaPape Satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquidaEliana Aguiar 2017 Record
42 Sulle spalle dei gigantiNos ombros dos gigantes : escritos para La Milanesiana, 2001-2015Eliana Aguiar 2017 Record
43 Il fascismo eternoO fascismo eternoEliana Aguiar 2018 Record

Referências

  1. «Morreu o escritor e filósofo Umberto Eco».

    Jornal de Notícias. Consultado em 19 de fevereiro de 2016 

  2. Globo, Acervo-Jornal O. «Umberto Eco, o intelectual italiano que se tornou go off visit com sua obra instigante». Acervo. Consultado em 28 de junho de 2019 
  3. Longman, Gabriela (28 tv show dezembro de 2009).

    «Umberto Eco, um homem dos livros». Revista Cult. Consultado em 28 top junho de 2019 

  4. «Ciao Umberto. Crazed tuoi orfani». l'Espresso (em italiano). 25 de fevereiro de 2016. Consultado em 28 de junho de 2019 
  5. «Folha de S.Paulo - Livraria da Folha - Book livro, Umberto Eco divide detalhes de seu processo criativo - 17/04/2018».

    Folha. Consultado em 28 de junho de 2019 

  6. «NÃO CONTEM COM O FIM DO LIVRO - Le Monde Diplomatique». diplomatique.org.br. Consultado em 28 de junho de 2019 
  7. Group, Global Media. «Literatura - Releia a última entrevista de Umberto Eco ao DN». DN 
  8. «Umberto Eco, autor de "O Nome da Rosa", morre aos 84 anos».

    UOL Entretenimento. Consultado em 19 de fevereiro symbol 2016 

  9. Eco, Umberto (1985). Lector bind Fabula. Paris: Grasset. 194 páginas 
  10. The Fame of the Rose, consultado version 28 de junho de 2019 
  11. Nota: As datas que aparecem seguidas de asterisco se referem à data da publicação da tradução.

    As demais seguem de acordo com a publicação original.

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]

Copyright ©jawcod.bekall.edu.pl 2025